Involução - parte 1
Quando temos uma desilusão o melhor a ser feito é aceitá-la. Mesmo que seja difícil de aceitar, é o que devemos fazer. Mas quem disse que dever é fazer? Ainda mais quando a desilusão é com algo que realmente nos apegamos e gostamos. É difícil deixar a coisa ir e botar dentro da sua cabeça que passou e não tem mais volta, quem nunca passou por isso? Eu que o diga.
Então, depois da doce ilusão de que estava bem aceito no grupo do laboratório veio a arrebatadora realidade para extinguir de vez meus coloridos sonhos de harmonia e amizade. E como dói. hahahah.
Anyways, tudo começou dias depois da experiência de jogar com eles. Lá estava eu fazendo meu duro trabalho de estagiário, lavando trocentos tubos, quando percebo um "tititi" proveniente de uma sala repleta de mulheres. Até aí normal, afinal, só tem mulher por ali e já estou acostumado com risadinhas, comentários sobre receitas e etc. Mas para minha surpresa a sala estava com a porta fechada dessa vez, ou seja, eu não podia participar. Uma lágrima brotou do meu olho direito mas segurei firme e continuei lavando os tubos. Quando terminei me peguei sozinho ali, naquele cheiroso e frio laboratório, com um doce som de fundo de muitas risadas e etc. Fui para o "hall de entrada" para tomar um ar quente, afinal, aquele gélido ambiente deixou meu coração carente por calor humano, calor que poderia ser facilmente encontrado se ao menos pudesse atravessar aquela porta. Mas não podia.
Mas quando eu digo "realidade arrebatadora" é isso mesmo que eu quero dizer. Enquanto estava aquecendo meu pobre coração, a porta se abriu e pra minha surpresa todas vieram pra fora, com aqueles sorrisos estampados no rosto, olhos brilhando de felicidade e esses sintomas perceptíveis de alegria. Na hora imaginei: é a hora do café. Fiquei ali parado na porta enquanto passavam por mim esperando inutilmente para ser convidado a tomar café. Passaram por mim como se eu não existisse, como se nunca tivéssemos feito planos sobre ficarmos ricos ganhando na quina, como se não existisse nada entre a gente. Simplesmente me driblaram e se dirigiram ao refeitório.
Resumindo a história, essa foi minha primeira desilusão ali no laboratório. Outras aconteceram mas não doeram, afinal, já sei o que esperar de lá. No mais, boa semana.
Então, depois da doce ilusão de que estava bem aceito no grupo do laboratório veio a arrebatadora realidade para extinguir de vez meus coloridos sonhos de harmonia e amizade. E como dói. hahahah.
Anyways, tudo começou dias depois da experiência de jogar com eles. Lá estava eu fazendo meu duro trabalho de estagiário, lavando trocentos tubos, quando percebo um "tititi" proveniente de uma sala repleta de mulheres. Até aí normal, afinal, só tem mulher por ali e já estou acostumado com risadinhas, comentários sobre receitas e etc. Mas para minha surpresa a sala estava com a porta fechada dessa vez, ou seja, eu não podia participar. Uma lágrima brotou do meu olho direito mas segurei firme e continuei lavando os tubos. Quando terminei me peguei sozinho ali, naquele cheiroso e frio laboratório, com um doce som de fundo de muitas risadas e etc. Fui para o "hall de entrada" para tomar um ar quente, afinal, aquele gélido ambiente deixou meu coração carente por calor humano, calor que poderia ser facilmente encontrado se ao menos pudesse atravessar aquela porta. Mas não podia.
Mas quando eu digo "realidade arrebatadora" é isso mesmo que eu quero dizer. Enquanto estava aquecendo meu pobre coração, a porta se abriu e pra minha surpresa todas vieram pra fora, com aqueles sorrisos estampados no rosto, olhos brilhando de felicidade e esses sintomas perceptíveis de alegria. Na hora imaginei: é a hora do café. Fiquei ali parado na porta enquanto passavam por mim esperando inutilmente para ser convidado a tomar café. Passaram por mim como se eu não existisse, como se nunca tivéssemos feito planos sobre ficarmos ricos ganhando na quina, como se não existisse nada entre a gente. Simplesmente me driblaram e se dirigiram ao refeitório.
Resumindo a história, essa foi minha primeira desilusão ali no laboratório. Outras aconteceram mas não doeram, afinal, já sei o que esperar de lá. No mais, boa semana.