Emoções
Uma terça-feira bem badalada e inspiradora que me fez romper com a preguiça para relatar fatos e reflexões por aqui. Não sei se ao relatar o que tenho para relatar irá valer mais que o precioso ouro do meu silêncio.
Voltando do estágio, peguei o Zoocol 505, liguei meu querido Zune, me embalei no som e fui naquele estado letárgico sonhando acordado em chegar em casa. "De repentemente" o ônibus é obrigado a parar, policiais ordenam que ele pare e o motorista prontamente obedece. Entram meio perturbados, dava para perceber a ansiedade deles, e ficam olhando pras pessoas. Revistam um aqui, outro acolá e acabam liberando o ônibus pois não acharam ninguém.
Foi nesse ínterim que minha mente viajou e lembrei de muitas coisas.
Quando os policiais entraram, reparei nos potenciais suspeitos, e tive uma pequena surpresa desagradável: no fundo do ônibus só tinha marmanjo com cara de bandido! Pra piorar o cara sentado ao meu lado começa a roer unha num claro sinal de nervosismo com a presença dos policiais. Já fui encomendando minha alma pra Deus, afinal, o policial ansioso com a mão na arma, um cara nervoso do meu lado e sabe lá o que ele poderia fazer. Sem contar com a pseud0-quadrilha no fundo do ônibus. Muitas variáveis para um resultado bem previsível. Então já estava me preparando pro final. hahaha.
Isso me fez lembrar de quando estava nos EUA. Há poucos dias se completaram um ano que voltei de lá e já estava relembrando algumas coisas, hoje um episódio curioso me veio à mente, ele ocorreu em fevereiro enquanto acompanhava a minha ex-companheira para o aeroporto, ela estava voltando para o Brasil e eu fui junto até o aeroporto para dar tchau e etc.
O clima nos EUA quanto a ameaças terroristas ainda não é de tranquilidade, ano passado muito menos. Bom, pra encurtar a história, eis que o alarme anti-terrorismo ou incêndio começa a tocar dentro do aeroporto. Luzes fortes piscavam nas paredes, mensagens em inglês que infelizmente no momento não recordo se diziam para procurarmos a saída ou outra coisa ficavam se repetindo pelas caixas de som. E esse alarme ficou muito tempo ligado, alguma coisa deve ter acontecido, e as pessoas como reagiram? Não reagiram, continuavam como se nada estivesse acontecendo.
E foi assim no ônibus de hoje, a polícia ali apreensiva, e as pessoas em volta nem ligando, como se não importasse estar sentado próximo a um procurado. Será que sou tão paranóico?
Quando cheguei no meu ponto tive uma surpresinha, os policiais não se deram por vencidos e foram acompanhando o ônibus o tempo todo. Aí lembrei das emoções que a SBT me proporcionava quando era criança, quando eu assistia ao Aqui Agora. Foram anos de puro entretenimento.
No mais, escrevo muito mesmo. Democrático.
Voltando do estágio, peguei o Zoocol 505, liguei meu querido Zune, me embalei no som e fui naquele estado letárgico sonhando acordado em chegar em casa. "De repentemente" o ônibus é obrigado a parar, policiais ordenam que ele pare e o motorista prontamente obedece. Entram meio perturbados, dava para perceber a ansiedade deles, e ficam olhando pras pessoas. Revistam um aqui, outro acolá e acabam liberando o ônibus pois não acharam ninguém.
Foi nesse ínterim que minha mente viajou e lembrei de muitas coisas.
Quando os policiais entraram, reparei nos potenciais suspeitos, e tive uma pequena surpresa desagradável: no fundo do ônibus só tinha marmanjo com cara de bandido! Pra piorar o cara sentado ao meu lado começa a roer unha num claro sinal de nervosismo com a presença dos policiais. Já fui encomendando minha alma pra Deus, afinal, o policial ansioso com a mão na arma, um cara nervoso do meu lado e sabe lá o que ele poderia fazer. Sem contar com a pseud0-quadrilha no fundo do ônibus. Muitas variáveis para um resultado bem previsível. Então já estava me preparando pro final. hahaha.
Isso me fez lembrar de quando estava nos EUA. Há poucos dias se completaram um ano que voltei de lá e já estava relembrando algumas coisas, hoje um episódio curioso me veio à mente, ele ocorreu em fevereiro enquanto acompanhava a minha ex-companheira para o aeroporto, ela estava voltando para o Brasil e eu fui junto até o aeroporto para dar tchau e etc.
O clima nos EUA quanto a ameaças terroristas ainda não é de tranquilidade, ano passado muito menos. Bom, pra encurtar a história, eis que o alarme anti-terrorismo ou incêndio começa a tocar dentro do aeroporto. Luzes fortes piscavam nas paredes, mensagens em inglês que infelizmente no momento não recordo se diziam para procurarmos a saída ou outra coisa ficavam se repetindo pelas caixas de som. E esse alarme ficou muito tempo ligado, alguma coisa deve ter acontecido, e as pessoas como reagiram? Não reagiram, continuavam como se nada estivesse acontecendo.
E foi assim no ônibus de hoje, a polícia ali apreensiva, e as pessoas em volta nem ligando, como se não importasse estar sentado próximo a um procurado. Será que sou tão paranóico?
Quando cheguei no meu ponto tive uma surpresinha, os policiais não se deram por vencidos e foram acompanhando o ônibus o tempo todo. Aí lembrei das emoções que a SBT me proporcionava quando era criança, quando eu assistia ao Aqui Agora. Foram anos de puro entretenimento.
No mais, escrevo muito mesmo. Democrático.