terça-feira, dezembro 30, 2008
segunda-feira, dezembro 29, 2008
Família Crescendo
Eis que o "crescer e multiplicar" tem sido levado a sério pelo casal mais badalado e ariano daqui de casa: Tião e Dóris.
Há uma ou duas semanas atrás sonhei que Dóris teria 2 filhotes, seria um presságio do que estava para vir? Certamente que sim. Acordei satisfeito e os batizei em minha mente. Esperava os meus 2 filhotes que serão muito amados por aqui.
Hoje, dia 29 de dezembro, eles nasceram. E exatamente como eu sonhei, 2 lindos filhotinhos, alvos como a neve e com aquele quê de inocência que só um bebê transmite.
Pantufa e Garrafa são os mais novos membros da família, os meus mais novos "problemas" e quero só ver onde isso vai parar.
Então tenho mais uma foto da família pra postar aqui, esse povo ativo é outra coisa.
Há uma ou duas semanas atrás sonhei que Dóris teria 2 filhotes, seria um presságio do que estava para vir? Certamente que sim. Acordei satisfeito e os batizei em minha mente. Esperava os meus 2 filhotes que serão muito amados por aqui.
Hoje, dia 29 de dezembro, eles nasceram. E exatamente como eu sonhei, 2 lindos filhotinhos, alvos como a neve e com aquele quê de inocência que só um bebê transmite.
Pantufa e Garrafa são os mais novos membros da família, os meus mais novos "problemas" e quero só ver onde isso vai parar.
Então tenho mais uma foto da família pra postar aqui, esse povo ativo é outra coisa.
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Luquinhas
às
12:58 PM
sábado, dezembro 20, 2008
No estrangeiro
- Ô mãe, vê se me manda um dinheiro que eu tô no banheiro e não tem nem papel pra cagar.
Essa lírica profunda foi entoada por Rodolfo quando ele fazia parte dos Raimundos, e não sei porque estive pensando nela esses dias. O mais curioso é que ela me fez pensar em um momento especial da minha vida. Assim como a música trata de um cara que estava todo ferrado no exterior e passando por dificuldades financeiras, também tive algumas dificuldades por lá.
O papel higiênico lá era muito caro. Assim, não tão caro, mas para um grupo de estudantes aventureiros que estavam querendo economizar o máximo possível, era um luxo que não cabia no orçamento. Na verdade era caro sim, mas podíamos pagar mas não queríamos pagar. Enfim, vocês entenderam.
Mas então o que fazíamos? Não nos limpávamos? Dã! Logicamente dávamos nossos pulos. Aliás, eu dava os pulos.
Como eu trabalhava numa estaçao de ski e num supermercado a noite, esses lugares tinham banheiro, e era lá que eu usava, e nosso banheiro de casa era exclusivo pra líquidos. Mentira! Nada disso, como em todos lugares haviam banheiro e eu tinha uma mochila, a parada era entrar no banheiro com mochila e por "mero descuido" deixar cair um dos rolos fechados de papel dentro da minha mochila. Aí quando eu chegava em casa e ia arrumar minha mochila, lá estava o papel me dando uma surpresa! Aí eu ia e pensava "já que você está aqui, será bem utilizado".
E era assim que "de vez em sempre" tomava uns sustos com papel higiênico na minha mochila e ficava impossibilitado de gastar 6 dollares em um pacote de papel higiênico. Eu precisava falar isso porque estava na minha mente, tinha de colocar pra fora. O mais interessante era ver como era divertido usar o banheiro da estação de ski e ganhar de brinde um rolo de papel higiênico! Obrigado América!
Essa lírica profunda foi entoada por Rodolfo quando ele fazia parte dos Raimundos, e não sei porque estive pensando nela esses dias. O mais curioso é que ela me fez pensar em um momento especial da minha vida. Assim como a música trata de um cara que estava todo ferrado no exterior e passando por dificuldades financeiras, também tive algumas dificuldades por lá.
O papel higiênico lá era muito caro. Assim, não tão caro, mas para um grupo de estudantes aventureiros que estavam querendo economizar o máximo possível, era um luxo que não cabia no orçamento. Na verdade era caro sim, mas podíamos pagar mas não queríamos pagar. Enfim, vocês entenderam.
Mas então o que fazíamos? Não nos limpávamos? Dã! Logicamente dávamos nossos pulos. Aliás, eu dava os pulos.
Como eu trabalhava numa estaçao de ski e num supermercado a noite, esses lugares tinham banheiro, e era lá que eu usava, e nosso banheiro de casa era exclusivo pra líquidos. Mentira! Nada disso, como em todos lugares haviam banheiro e eu tinha uma mochila, a parada era entrar no banheiro com mochila e por "mero descuido" deixar cair um dos rolos fechados de papel dentro da minha mochila. Aí quando eu chegava em casa e ia arrumar minha mochila, lá estava o papel me dando uma surpresa! Aí eu ia e pensava "já que você está aqui, será bem utilizado".
E era assim que "de vez em sempre" tomava uns sustos com papel higiênico na minha mochila e ficava impossibilitado de gastar 6 dollares em um pacote de papel higiênico. Eu precisava falar isso porque estava na minha mente, tinha de colocar pra fora. O mais interessante era ver como era divertido usar o banheiro da estação de ski e ganhar de brinde um rolo de papel higiênico! Obrigado América!
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Luquinhas
às
5:13 PM
quinta-feira, dezembro 18, 2008
Ilha de Marajó
Papeando de bobeira com uma amiga - Prix Zix - e aproveitando que já escrevi sobre fatos da infância, fui lembrado de mais um que por motivos de força maior não compartilhei nesse humilde espaço de memórias inúteis.
Na verdade eu já quis escrever sobre tal, e até mesmo minha mente me diz que já escrevi, mas procurei aqui e não achei. E como ninguém lembra mesmo o que escrevo, e nem eu, hei de escrever novamente ou pela primeira vez.
Lembro quando era criança - e realmente, tenho certeza que já escrevi isso aqui - eu estava aprendendo na segunda ou terceira série em estudos sociais sobre o território brasileiro - foi na mesma época que pintei o quadro - e comecei a ter contato com mapas.
Que emoção que era, ver o Espirito Santo em sua humilde forma de larva. Ver os outros estados, lembro que olhava pra Bahia e via que era o mapa do Brazil em miniatura, lembro que via o Piauí e pensava logo num pedaço de cocô que meu cachorro costumava soltar. Enfim, era sempre muito divertido brincar de pintar os estados brasileiros.
Nessa época meu pai comprou um brinquedo educativo, era um mapa que tinha todos os estados tipo quebra-cabeça e também tinha as regiões.
E nessa fome de conhecer mais que existia em meu ser, eu vivia fazendo perguntas pro meu pai. Lembro que num fatídico dia, enquanto íamos em direção a escola, passando pela Dante Michelini reparei aquela pequena ilha que fica ali na altura de Jardim da Penha. Minha língua coçou, não raciocinei direito e soltei a pergunta:
- Pai, aquela é a Ilha de Marajó?
Pobre criança... meu pai me explicou e foi nesse pequeno deslize que eu fui entender o que era um mapa de verdade. E que não tinha cabimento minha pergunta idiota.
Mas enfim, tantas coisas aconteceram na Dante Michelini. Lembro que passávamos por lá e ao ver o reflexo de sol nas ondinhas que se quebravam pelo meio do mar, meu pai dizia "olha os peixes de cabeça branca". E por quanto tempo acreditei nisso... aquele velho duma figa!
Enfim, minha infância. Saudades.
Na verdade eu já quis escrever sobre tal, e até mesmo minha mente me diz que já escrevi, mas procurei aqui e não achei. E como ninguém lembra mesmo o que escrevo, e nem eu, hei de escrever novamente ou pela primeira vez.
Lembro quando era criança - e realmente, tenho certeza que já escrevi isso aqui - eu estava aprendendo na segunda ou terceira série em estudos sociais sobre o território brasileiro - foi na mesma época que pintei o quadro - e comecei a ter contato com mapas.
Que emoção que era, ver o Espirito Santo em sua humilde forma de larva. Ver os outros estados, lembro que olhava pra Bahia e via que era o mapa do Brazil em miniatura, lembro que via o Piauí e pensava logo num pedaço de cocô que meu cachorro costumava soltar. Enfim, era sempre muito divertido brincar de pintar os estados brasileiros.
Nessa época meu pai comprou um brinquedo educativo, era um mapa que tinha todos os estados tipo quebra-cabeça e também tinha as regiões.
E nessa fome de conhecer mais que existia em meu ser, eu vivia fazendo perguntas pro meu pai. Lembro que num fatídico dia, enquanto íamos em direção a escola, passando pela Dante Michelini reparei aquela pequena ilha que fica ali na altura de Jardim da Penha. Minha língua coçou, não raciocinei direito e soltei a pergunta:
- Pai, aquela é a Ilha de Marajó?
Pobre criança... meu pai me explicou e foi nesse pequeno deslize que eu fui entender o que era um mapa de verdade. E que não tinha cabimento minha pergunta idiota.
Mas enfim, tantas coisas aconteceram na Dante Michelini. Lembro que passávamos por lá e ao ver o reflexo de sol nas ondinhas que se quebravam pelo meio do mar, meu pai dizia "olha os peixes de cabeça branca". E por quanto tempo acreditei nisso... aquele velho duma figa!
Enfim, minha infância. Saudades.
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Luquinhas
às
4:34 PM
Memórias
Estava procurando uns cabos aqui em casa e olha o que encontrei.

Quadro pintado por mim, inspirado em algum livro infantil, de quando eu tinha 9 ou 8 anos, provavelmente estava na terceira ou segunda série do primário quando fiz essa obra de arte.
Lembro perfeitamente desse dia em que resolvemos pintar, minha mãe sentou com a gente e nos ajudou em tudo, acho que a única coisa que fiz sozinho foi passar o desenho do livro para a tela, mas tenho lá minhas dúvidas. Mas foi a velhota quem deu os retoques principais depois que eu pintei o grosso do quadro. Depois de pronto, tudo que queríamos fazer era levar pra escola e mostrar pra professora para receber elogios. Lembro que ficava com a consciência pesada em dizer que tinha sido eu quem havia pintado, porque na verdade minha mãe tinha feito a "arte-final" do quadro e era evidente isso. Creio que na verdade eu queria os elogios apenas para mim. Como era bobo. Nostalgia.
Quando eu morrer e ficar super famoso, poderá render milhões para meus herdeiros. E não preciso comentar que o pé do bichinho parece uma mão, por isso tenho minhas dúvidas quanto a autoria do desenho, acho que por mais criança que eu fosse, não cometeria tal erro. Francamente velhota! hahahahahaha
UPDATE: Lembrei o que significa esse pássaro, era uma história de um pombo-correio, eu gostava muito dessa história não me lembro exatamente o que. Uma das minhas frustrações quanto a esse quadro é que isso tá mais pra rolinha do que pra um pombo. Aliás, isso pode ser qualquer coisa, menos um pombo! hahahahah
Quadro pintado por mim, inspirado em algum livro infantil, de quando eu tinha 9 ou 8 anos, provavelmente estava na terceira ou segunda série do primário quando fiz essa obra de arte.
Lembro perfeitamente desse dia em que resolvemos pintar, minha mãe sentou com a gente e nos ajudou em tudo, acho que a única coisa que fiz sozinho foi passar o desenho do livro para a tela, mas tenho lá minhas dúvidas. Mas foi a velhota quem deu os retoques principais depois que eu pintei o grosso do quadro. Depois de pronto, tudo que queríamos fazer era levar pra escola e mostrar pra professora para receber elogios. Lembro que ficava com a consciência pesada em dizer que tinha sido eu quem havia pintado, porque na verdade minha mãe tinha feito a "arte-final" do quadro e era evidente isso. Creio que na verdade eu queria os elogios apenas para mim. Como era bobo. Nostalgia.
Quando eu morrer e ficar super famoso, poderá render milhões para meus herdeiros. E não preciso comentar que o pé do bichinho parece uma mão, por isso tenho minhas dúvidas quanto a autoria do desenho, acho que por mais criança que eu fosse, não cometeria tal erro. Francamente velhota! hahahahahaha
UPDATE: Lembrei o que significa esse pássaro, era uma história de um pombo-correio, eu gostava muito dessa história não me lembro exatamente o que. Uma das minhas frustrações quanto a esse quadro é que isso tá mais pra rolinha do que pra um pombo. Aliás, isso pode ser qualquer coisa, menos um pombo! hahahahah
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Luquinhas
às
2:42 PM
quarta-feira, dezembro 17, 2008
Sabonetes
Devo confessar que depois daquele fatídico dia em que o atendente me deu uma dica de "sabor" pra sabonetes, não parei de pensar nisso. Afinal, sabonete de figo, doidera!
Esses dias minha mãe foi fazer compras e falei pra ela trazer o famoso sabonete. Mas infelizmente não tinha. Ainda não foi dessa vez que pude provar o sabonete que o fez perder a pose.
Mas também nem tudo está perdido, minha mãe trouxe outro - da mesma marca - que é tão bom que quase me vi voltando a farmácia pra dizer a ele:
- Olha, eu sei que você gosta do de figo, mas você devia experimentar o de 'vanilla', tenho certeza que é tão bom quanto.
Claro que isso não passou de um momento de puro devaneio. Mas aí está minha dica, o sabonete de baunilha é muito bom.
Esses dias minha mãe foi fazer compras e falei pra ela trazer o famoso sabonete. Mas infelizmente não tinha. Ainda não foi dessa vez que pude provar o sabonete que o fez perder a pose.
Mas também nem tudo está perdido, minha mãe trouxe outro - da mesma marca - que é tão bom que quase me vi voltando a farmácia pra dizer a ele:
- Olha, eu sei que você gosta do de figo, mas você devia experimentar o de 'vanilla', tenho certeza que é tão bom quanto.
Claro que isso não passou de um momento de puro devaneio. Mas aí está minha dica, o sabonete de baunilha é muito bom.
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Luquinhas
às
12:48 AM
quinta-feira, dezembro 11, 2008
segunda-feira, dezembro 08, 2008
Típico meu
Queria escrever algo bonito
algo único para você
pensei nos motivos que tenho
para te desejar tão bem
Você não é certa da cabeça
e eu também não sou
e é justamente por isso
que eu gosto de você
Comecei algo que não podia terminar
ou pensava que não
mas você não é certa da cabeça
e assim eu te amo
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Luquinhas
às
1:09 PM
quinta-feira, dezembro 04, 2008
Fim de ano
Entramos em dezembro, o mês mais melancólico para uns e o mais alegre para outros.
No meu caso ele é um misto dos 2, e nesta manhã de quinta-feira, enquanto eu acabei de estudar para mais uma prova de mecânica 1, fiquei pensando nos motivos que me levam a achar dezembro um mês um pouco down.
Tudo é culpa do clima de férias e consumo que está atrelado a ele: essa pressão ao consumismo desenfreado que as lojas fazem nas propagandas de natal e etc. Você liga a TV e é bombardeado com mil e uma maneiras de pagamento diferentes, só pra você se sentir tentado a comprar. Que coisa mais chata não? Eu acho. E como aqui - pelo menos aqui, o que eu acho é o que importa, eu digo que é chato e se você não concorda o problema é seu.
Outra coisa é a programação de TV, que quando não está passando as mesmas propagandas de sempre, está passando a mesma programação de sempre! São sempre aqueles filmes de natal ridículos. Umas comédias, uns mais românticos, mas sempre aqueles filmes com a Whoopi ou outros atores sumidos hoje em dia. Quem aguenta ver os mesmos filmes todo ano? Vamos inovar aí? Lembra quando passavam - se bobear passam ainda, veremos esse ano - Esqueceram de Mim? Quando você tem 10 anos você curte o filme, aí você faz 11 e curte de novo, 12, 13, 14, aí você repara que tem algo errado: porque sempre o mesmo filme? Sua mente já começa a raciocinar. Então continuamos assistindo ao filme com 15, 16, 17 e aos 23, como estou agora, você já deve saber todas as falas de cor e salteado do filme. No meu caso não é bem verdade porque felizmente não sou um entusiasta da televisão e aos 13 eu parei de assistir aos "especiais de natal", que aliás, porque se chamam especial? Só se for pelo retardo...
Ainda temos os telejornais sempre com retrospectivas enfadonhas. Quem quer ficar revendo as tragédias do ano? Mas será que só eu? E as vinhetas demagógicas? Putz. A Globo é mestre nisso!
Vou nem perder meu tempo discorrendo sobre ela. E a internet? Enquetes e mais enquetes estúpidas: Vote no crime do ano! Qual foi o famoso que mais causou em 2008? E o nível só vai baixando... c'est la vie.
No mais, o que eu posso dizer... hmmm... "Fique com o troco, seu animal!"
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Luquinhas
às
10:08 AM
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