Os primeiros...
Gustavo, o co-autor desse pobre blog, se casou no feriado de 7 de setembro... isso me fez entrar num estado de reflexões profundas e vazias. Reflexões que preciso botar pra fora, pois na verdade não tenho um ouvido que queira ouvi-las em sua totalidade.
Na verdade, acho que nem eu tenho saco pra escrever a totalidade dos meus pensamentos, mas como minha mãe mesmo diz que eu sou metido a misterioso, vou matar dois coelhos com uma cajadada só, não me expor 100% e ainda poupar os raros olhos por aqui de textos inúteis muito extensos e íntimos.
O casamento de Gustavo me fez lembrar de toda minha vida amorosa. Mas nem pretendo me alongar sobre isso. Mas como é sabido das moscas frequentadoras desse lugar, eu e ele fazemos aniversário no mesmo dia, e nascemos no mesmo ano, logo, vê-lo casado com 24 anos de idade enquanto eu com a mesma idade não tenho sequer uma pretendente, pelo contrário, hoje cheguei a me apaixonar por 2 estranhas em menos de 5 min de intervalo de tempo.
Mas hoje refleti sobre nossas primeiras vezes. Nós tivemos uma adolescencia muito unida, morávamos perto um do outro e com mais outros garotos, formávamos um grupo formidável e saudável de mais de 7. Passávamos nossas sextas a noite no Hamburguesia jogando papo fora e sonhando sobre nosso futuro. Éramos felizes.
Fomos crescendo e cada um foi dando passos maiores na questão "liberdade". Gustavo sempre foi o mais precoce de todos, ao menos era o que se expunha. Foi o primeiro a colocar brinco, o primeiro a namorar sério, o primeiro a terminar, o primeiro a virar emo, o primeiro a colocar piercing e etc. Eu fui o primeiro a fazer uma tattoo e o primeiro a morar fora do país. E agora o Gustavo foi o primeiro a se casar. Gagau tá quase chegando lá também, mas e eu? Seria eu o primeiro a ficar pra titio?
Existem tantas coisas que em relação a um grupo de pessoas fomos o primeiro a alcança-las. Mas uma coisa que nunca pensamos é na tal da morte. Hoje parei pra pensar, quem será de nós que irá morrer primeiro? Pela lógica apresentada acima arrisco dizer que seria o Gustavo, até porque, sua dieta alimentar aponta para uma breve existência. Mas a morte é uma caixinha de surpresas, como disse o filósofo, ou o jogador de futebol? E engraçado que nesse clima de reflexão sobre morte, meu amistoso chefe soltou "todo mundo quer ir pro céu, mas morrer ninguém quer". Bem, na verdade nao foi engraçado.
E comentando sobre ela, eu não a temo, pelo contrário, já tive muitos momentos em que a via como a única solução. E embora hoje eu ame a vida e amo respirar esse arzinho poluído de Vitória, continuo vendo a morte como um bom começo.
Um dia o filósofo perguntou: A vida é um prelúdio pra morte ou a morte um prelúdio pra vida?
Tá, é óbvio que nenhum filósofo falaria isso, só eu mesmo.
Mas o que eu queria falar na verdade, depois de tantos rodeios, era que, pra mim, a promessa de uma vida eterna depois dessa vida terrena é tão boa, que não me sinto tão apegado as coisas daqui. E por isso encaro a morte como uma porta, um começo. E depois de tantos "o primeiro a..." fico a pensar quem será o primeiro a dormir pra vida e acordar pra eternidade.
Na verdade, acho que nem eu tenho saco pra escrever a totalidade dos meus pensamentos, mas como minha mãe mesmo diz que eu sou metido a misterioso, vou matar dois coelhos com uma cajadada só, não me expor 100% e ainda poupar os raros olhos por aqui de textos inúteis muito extensos e íntimos.
O casamento de Gustavo me fez lembrar de toda minha vida amorosa. Mas nem pretendo me alongar sobre isso. Mas como é sabido das moscas frequentadoras desse lugar, eu e ele fazemos aniversário no mesmo dia, e nascemos no mesmo ano, logo, vê-lo casado com 24 anos de idade enquanto eu com a mesma idade não tenho sequer uma pretendente, pelo contrário, hoje cheguei a me apaixonar por 2 estranhas em menos de 5 min de intervalo de tempo.
Mas hoje refleti sobre nossas primeiras vezes. Nós tivemos uma adolescencia muito unida, morávamos perto um do outro e com mais outros garotos, formávamos um grupo formidável e saudável de mais de 7. Passávamos nossas sextas a noite no Hamburguesia jogando papo fora e sonhando sobre nosso futuro. Éramos felizes.
Fomos crescendo e cada um foi dando passos maiores na questão "liberdade". Gustavo sempre foi o mais precoce de todos, ao menos era o que se expunha. Foi o primeiro a colocar brinco, o primeiro a namorar sério, o primeiro a terminar, o primeiro a virar emo, o primeiro a colocar piercing e etc. Eu fui o primeiro a fazer uma tattoo e o primeiro a morar fora do país. E agora o Gustavo foi o primeiro a se casar. Gagau tá quase chegando lá também, mas e eu? Seria eu o primeiro a ficar pra titio?
Existem tantas coisas que em relação a um grupo de pessoas fomos o primeiro a alcança-las. Mas uma coisa que nunca pensamos é na tal da morte. Hoje parei pra pensar, quem será de nós que irá morrer primeiro? Pela lógica apresentada acima arrisco dizer que seria o Gustavo, até porque, sua dieta alimentar aponta para uma breve existência. Mas a morte é uma caixinha de surpresas, como disse o filósofo, ou o jogador de futebol? E engraçado que nesse clima de reflexão sobre morte, meu amistoso chefe soltou "todo mundo quer ir pro céu, mas morrer ninguém quer". Bem, na verdade nao foi engraçado.
E comentando sobre ela, eu não a temo, pelo contrário, já tive muitos momentos em que a via como a única solução. E embora hoje eu ame a vida e amo respirar esse arzinho poluído de Vitória, continuo vendo a morte como um bom começo.
Um dia o filósofo perguntou: A vida é um prelúdio pra morte ou a morte um prelúdio pra vida?
Tá, é óbvio que nenhum filósofo falaria isso, só eu mesmo.
Mas o que eu queria falar na verdade, depois de tantos rodeios, era que, pra mim, a promessa de uma vida eterna depois dessa vida terrena é tão boa, que não me sinto tão apegado as coisas daqui. E por isso encaro a morte como uma porta, um começo. E depois de tantos "o primeiro a..." fico a pensar quem será o primeiro a dormir pra vida e acordar pra eternidade.