Histórias de Transcol
Resolvi dar um sentido a mais ao meu lindo tempo dentro de um transcol de Jardim Camburi x Tucum e vice-versa. Sou muito observador e resolvi prestar atenção nas pessoas em volta de mim e escrever as histórias que ouço.
A primeira história eu saberia contar mesmo se eu não fosse um bom observador, pois foi quase um "escândalo". Estava eu sonolento sentado no meu lugar quando ouço alguém berrando coisas do tipo "porque ficam todos amontoados na parte da frente do ônibus? Porra, tem espaço de sobra aqui atrás, fica difícil de entrar assim". Aí fiquei olhando pro rapaz vestido de terno. Não satisfeito em maldizer o pessal da frente, ele puxou papo com um rapaz ao lado dele, aliás, continuou resmungando meio que pedindo atenção. Foi quando ele soltou a pérola.
- Melhor eu parar de falar porque senão alguém vai querer encrencar e eu tenho posse de arma, estou armado e se eu ficar nervoso já viu né? Esses dias mesmo um rapaz entrou no ônibus e pulou a catraca, o que o cobrador podia fazer? Nada né. Então eu virei pra ele e falei pra ele voltar e pagar a passagem, ele me perguntou quem eu era, disse que não era ninguém, aí ele me perguntou se eu sabia com quem eu estava mexendo, que ele era vagabundo, aí eu falei 'aé é? vagabundo? Então bota as mãos pra cima", quando ele viu a arma começou a chorar, e eu perguntei 'ué? Você não é vagabundo?"
Bom, o que uma arma na mão não faz com a arrogância de uma pessoa né? 'Doutores da lei' já são tentados a serem soberbos, imagina um que além de tudo anda armado, deve se sentir um deus, e foi o que percebi daquele cara.
Embora ele tenha dado uma lição no indigente do ônibus, ele não parou de reclamar em voz alta do povo lá da frente e quis chamar a atenção de todo mundo, contando até o motivo pra estar andando de ônibus, pois o irmão havia pegado o carro e batido na 3a ponte.
Enfim, essa foi a primeira história de transcol. Espero presenciar mais cenas inúteis para colocar aqui.
A primeira história eu saberia contar mesmo se eu não fosse um bom observador, pois foi quase um "escândalo". Estava eu sonolento sentado no meu lugar quando ouço alguém berrando coisas do tipo "porque ficam todos amontoados na parte da frente do ônibus? Porra, tem espaço de sobra aqui atrás, fica difícil de entrar assim". Aí fiquei olhando pro rapaz vestido de terno. Não satisfeito em maldizer o pessal da frente, ele puxou papo com um rapaz ao lado dele, aliás, continuou resmungando meio que pedindo atenção. Foi quando ele soltou a pérola.
- Melhor eu parar de falar porque senão alguém vai querer encrencar e eu tenho posse de arma, estou armado e se eu ficar nervoso já viu né? Esses dias mesmo um rapaz entrou no ônibus e pulou a catraca, o que o cobrador podia fazer? Nada né. Então eu virei pra ele e falei pra ele voltar e pagar a passagem, ele me perguntou quem eu era, disse que não era ninguém, aí ele me perguntou se eu sabia com quem eu estava mexendo, que ele era vagabundo, aí eu falei 'aé é? vagabundo? Então bota as mãos pra cima", quando ele viu a arma começou a chorar, e eu perguntei 'ué? Você não é vagabundo?"
Bom, o que uma arma na mão não faz com a arrogância de uma pessoa né? 'Doutores da lei' já são tentados a serem soberbos, imagina um que além de tudo anda armado, deve se sentir um deus, e foi o que percebi daquele cara.
Embora ele tenha dado uma lição no indigente do ônibus, ele não parou de reclamar em voz alta do povo lá da frente e quis chamar a atenção de todo mundo, contando até o motivo pra estar andando de ônibus, pois o irmão havia pegado o carro e batido na 3a ponte.
Enfim, essa foi a primeira história de transcol. Espero presenciar mais cenas inúteis para colocar aqui.