segunda-feira, agosto 27, 2007

Esperteza

Tem gente que de tão espertinha parece ser inteligente! Poderia discursar imensas linhas sobre o exemplo abaixo, porém deixo apenas a imagem.

Vou nem comentar mais nada.

sexta-feira, agosto 24, 2007

Madrugadas


Conversas sem nexo pelo MSN são mais propensas a acontecerem de madrugada, isso é uma lei universal creio eu. De qualquer forma não é isso que vim defender hoje. Quero mostrar até que ponto a madrugada pode influenciar na mente de uma pessoa. Segue aí minha conversa com um amigo que faz física.

Valdi diz:
Eu tenho uma teoria q os animais falam. Mas quando a gente olha pra eles ou tentamos gravar... eles param de falar. Faz o teste q vc vai ver...
É impossivel captar qualquer conversa de animais... pq estamos impossibilitados.. mas na verdade eles falam. Isso dah uma tese tão viajante quanto de mecanica quantica.. Eu vou provar por controversias.. AEheAoEHIUEA
Vc jah ouviu sua cachorrinha ou qualquer outro animal falar?
Lucas diz:
nao
Valdi diz:
Então.. eu estou certo! ehuaeuiae
Lucas diz:
iheoehoiAEOIHeahioEAIHOAEHIEOeahiohioEAhiohoiaeIHOEaoihAEohieA
aoeaHOIEAHOIEAHIOEAHOIEAhEOIAHIeaoEHIOAAEHIOEOhiaaoihea
eh essa sua teoria?
Valdi diz:
Isso! Boa naum?
Quero ver quem derruba ela
Vai se chamar "Teoria do animal do Valdi"

E ele diz que vai ser famoso... tem coisas que só a madrugada faz por você.

segunda-feira, agosto 20, 2007

Minha vó

Já contei isso para meus amigos, mas vou escrever assim mesmo e deixar pra posteridade. Lembra da minha vó que as vezes caduca e inventa histórias da nossa infância? Pois bem, da última vez que falei sobre ela omiti outro fato.
Sempre que vamos a casa dela, além de ver as mesmas fotos que estão em cima do mesmo armário e ouvir as mesmas histórias, as vezes ouvimos algumas revelações fantásticas, não me esquecendo dos rituais que enfretamos todas as vezes. Sim, rituais.

Os ritos acontecem sempre entre as histórias de nossa infância. Ao término de uma história quase sempre rola o famigerado "você é de quem?" onde tenho que responder "da vovó!" caso contrário ela continua perguntando enquanto num gesto de carinho diferente ela enfia seu nariz na minha cavidade ocular.
O outro rito é perguntar "você é o cabritinho da vovó?" e logo respondo "sim".
A coisa interessante nesses ritos é que sempre depois da resposta se segue um "haaaam!! Eu sabia que você era da vovóóó!!!". Então pra que perguntou? Vai entender.

Agora as revelações fantásticas são sempre seguidas de uma expectativa por parte dela de nos supreender, embora sejam sempre as mesmas. Como já falei, é uma senhora de mais de 80 anos que tenta sempre agradar. Ilustrarei uma revelação dela.
Esse domingo fui a casa dela para buscar um pacote deixado por meu pai. Chegando lá a encontro com minha priminha linda e querida assistindo ao Silvio Santos.
Ela me pergunta coisas normais, me pergunta de quem eu sou - basicão, e fica comentando que não tem nada de bom na TV. Aí depois de um tempo digo que está tarde e que irei para casa, ela me pede um favor, pede para gravar um CD pra ela.
Aí ela mostra e diz que o cara tem a voz do Roberto Carlos, e que meu pai e meu tio não gostam da voz do Roberto Carlos. E aí vem a revelação:

- Mas ele é seu parente meu filho! Sabia? É, Roberto Carlos é parente nosso, e eu disse isso pro seu pai mais seu tio (jeito dela falar).
- É mesmo vó? Legal.

Tadinha, desde que me conheço por gente eu já sei que o Roberto Carlos é meu parente, mas ela sempre conta com aquele brilho no olhar e aquela ansiedade em querer surpreender. E claro, não sei daonde ela tirou que Roberto Carlos é nosso parente. Nunca ousei perguntar também.

Essa é a minha vó e eu sou o seu lindo cabrito.

quinta-feira, agosto 16, 2007

Necessidade

Se sua mãe também é como a minha e vive reclamando que suas roupas ficam todas jogadas emboladas num canto qualquer, eis algo que vai acabar com nosso problema.


Eu sempre fui partidário de que homem que sabe dobrar roupa (bem dobrada) é "estranho". Vejo que isso é uma ótima solução.

terça-feira, agosto 14, 2007

Escrotice

Leia a chamada a seguir:

Eu não sei nem como expressar, mas que foi muita maldade e escrotice foi. Ainda mais de um jornal como o Estadão.

segunda-feira, agosto 13, 2007

Eu poderia ter feito

Uma vez reclamei aqui sobre passeatas e etc, lembram-se? Pois bem, hoje no Malvados vi a frase que devia ter escrito e até mesmo proposto quando comentei sobre isso:

Vou organizar uma passeata contra a banalização de passeatas pela paz.

Simplesmente fantástico!

quinta-feira, agosto 09, 2007

Meu irmão sonso

Tenho uma avó que as vezes caduca... Sim, pobre coitada, inventa histórias sobre nossa infância e trata de contá-las com muita euforia para todos que estiverem por perto. É sempre assim quando vamos visitá-la, ela lembra todas histórias que já nos contou de nossa infância e nos conta pela milésima vez e acho que na ânsia de procurar algo novo para nos contar acaba apelando para sua mente caduca. Isso quando não embaralha histórias. Enfim, coisa normal de uma avó de mais de 80 anos.
Mas o que quero contar se passou há uns bons anos atrás. Se não caduco também, a velha foi nos visitar em Florianópolis, passou um tempo lá conosco, bom, estávamos no carro falando alguma coisa e meu irmão querido resolve perguntar pra ela se.. ah! Antes quero falar uma outra particularidade da minha vó.
Muitas vezes ela não entende o que estamos falando ou nem ouve e quando isso acontece ela sempre responde com um "é". Com isso em mente volto a história do querido Titi.
No carro Titi bostejava com sua antiga voz fina e irritante sobre as Spice Girls, sim, ele comentava sobre elas e de repente minha vó naquele êxtase de estar com os tão amados netinhos resolve prestar atenção nele, aí ele solta a pérola:
- Vó, você conhece as spice girls?
Minha vó respondeu aquele "é", tipo, não entendeu nada que Tiago dizia e nem entendeu a pergunta, aliás, creio que naquele momento ela pensou em que p#$@ devia ser aquilo.
E Titi mostrando toda sua sonseira resolve insistir na pergunta, todos no carro ainda estarrecidos com a pergunta demente de Titi e não acreditando em que os ouvidos haviam terminado de ouvir, o caríssimo vai e solta, meio que com um brilho no olhar esperando uma resposta positiva:
- Conhece vó?!
E a velha apenas responde:
- Que meu filho?
Creio que sonhos foram despedaçados naquele momento. Isso nunca me saiu da memória mas não sei porque lembrei disso.

Tadinho de Titi

Queria escrever coisas psicodélicas.

terça-feira, agosto 07, 2007

Estranho

Eu não me lembro de ter levado nenhum jato de água fria após abrir a torneira do chuveiro
Bom, tenho dois irmãos dementes.

Resposta

Ok Lucão, eu confesso, era eu.

segunda-feira, agosto 06, 2007

Fatos de Infância 2

Quando era criança tinha um bobo hábito. Sempre após os banhos, opa, minto, algumas vezes após os banhos eu botava o chuveiro pro frio, abria o chuveirinho e o armava em posição estratégica para quando o infeliz do próximo a tomar banho abrisse o chuveiro recebesse uma linda ducha fria no peito (ou onde pegasse).
Sim, era uma diversão pensar que alguém iria tomar uma duchada fria. Engraçado que eu comecei a fazer isso após ter levado várias vezes uma duchada desse tipo, mas proveniente de descuidos (ou não) de quem havia lavado o banheiro horas antes. Ou talvez poderia ser coisas dos meus irmãos. Essa dúvida sempre existiu em minha cabeça e se arrastará até quando eles resolverem falar sobre isso.

sábado, agosto 04, 2007

Festas

Quando for um profissional bem-sucedido e tiver dinheiro, eu e Tiago iremos comparecer nessa festa.

quarta-feira, agosto 01, 2007

Fatos de Infância

Uma fria tarde em Florianópolis, ano de mil novecentos e noventa e pouco. Voltávamos para casa após um desgastante dia de brincadeiras na casa de nosso vizinho. Aquela estava para ser uma tarde marcante para mim.
Quando chegávamos em casa, eis que avisto um cachorro andando a esmo, um basset hound, bem gordo. Como crianças que amavam animais logo nos apaixonamos, afinal, era mais do que um cachorro, era o cachorro do Sherlock Holmes!
O que fazer? Conversávamos entre nós. O cachorro fedia pois tinha rolado em bosta de boi, dava pra ver o verde musgo da bosta grudado em seu pêlo próximo ao pescoço.
Encurtando a história, resolvemos como bons garotos que iríamos procurar o dono do esbelto cachorro. Eis que ao chegar em uma gigante rótula (balão) um senhor, de uns 50 a 60 anos, resolve nos ajudar na difícil tarefa de achar o dono do fétido cachorro.
Eis que surgem alguns meninos maiores, creio que uns 4, alegando conhecerem o dono do cachorro e discutindo para que deixássemos com eles o pobre animal. Perguntamos quem era o dono e que íriamos juntos para entregá-lo, os meninos insistiram que sabiam do dono mas não diziam quem era, e meio que nos barravam de avançar. Foi quando aconteceu o que eu não esperava. O vovô que nos acompanhava resolveu conversar com os muleques:

- Ah! Então vocês conhecem o dono do cachorro?
- Sim senhor.
- Sabes que tu tens uma cara de filho da puta?
- !!!
- Sério, tens uma cara de filho da puta!

Nunca ri tanto como ri naquela hora, o velho simplesmente soltou isso pra 4 crianças de 14, 15 anos no máximo! Os meninos só souberam falar "é velho?" enquanto ele insultava a barata da mãe deles!

No final das contas deixamos o cachorro com os garotos, já que não acharíamos o dono e estava frio. Mas nunca ri da cara de alguém sem medo de apanhar como naquele dia.

Fatos de infância.